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O perfil do “viajante” português"

ESPAGNEO residente que “faz férias” no estrangeiro é predominantemente jovem, com idades compreendidas entre os 15 e os 44 anos (68,1%), com prevalência para o escalão etário entre os 25 e os 44 anos (42,7%).

Da mesma forma, são pouco representativos os residentes com possibilidades de usufruir férias no exterior com idades superiores a 64 anos.

 

Os centros de interesse dependem das idades

Independentemente da idade, o viajante procura predominantemente lazer (82,8% entre os 15 e os 24 anos; 62,8% entre os 25 e os 44 anos; 64,6% entre os 45 e os 64 anos e 56,9% acima dos 64 anos); o que visita familiares e amigos é tendencialmente o mais velho (40,3% acima dos 64 anos; 17,9% entre os 45 e os 64 anos; 13,5% entre os 25 e os 44 anos e apenas 9,6% entre os 15 e os 24 anos);

O residente que viaja em negócios tem idade compreendida entre os 25 e os 64 anos, indício reforçado pelo facto de ser idade activa.

 

As mulheres vencem ...

Em média, as mulheres viajam mais do que os homens (53,1% dos residentes são do sexo feminino contra 46,9% do sexo masculino). Independentemente do sexo, o residente procura lazer nas deslocações turísticas (72,2% para o sexo feminino e 60,8% para o sexo masculino). É de realçar que são os residentes do sexo masculino que viajam com mais frequência por motivações relacionadas com os negócios (26,2%).

Em termos médios, o residente em Portugal viaja para o estrangeiro 1,3 vezes no ano, com uma duração igual ou superior a 4 noites (75,4%), sendo a duração média da estadia de 11,3 noites.

 

Pelos ares ...

O meio de transporte privilegiado é o aéreo (56,1%) e, com algum significado o terrestre (42,6%), sendo de destacar a desvalorização do transporte marítimo (apenas 1,3%), o que se pode relacionar com os elevados custos financeiros e temporais que acarreta quando comparado com os restantes meios que se revelam mais vantajosos.

Na maioria das situações consideradas, o residente “viajante” procura efectuar directamente as reservas (56,1%) no que concerne ao meio de transporte bem como à estadia.

 

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* As fontes dos dados apresentados para a definição do perfil do residente “viajante” são o Instituto Nacional de Estatística e a Direcção Geral do Turismo.

Autor : Brígida Brito - Licenciada em Sociologia pela UAL. Mestre e Doutoranda em Estudos Africanos pelo ISCTE. Docente e Investigadora na UAL. Versão original em JanusOnline